Dobrava a curva do tempo
olhar profundo azulado falava sozinho cantava enamorado. Debruçado na janela voava como passarinho buscava a beleza da jovem morena. Repetia todos os dias: - Que moça bonita! Gosto de ver o par apaixonado. Às oito horas está na vitrina. Nunca vi tão lindo! Fechava a vidraça voltava encantado. Cantava o amor do tempo passado. Izabel Camargo
Enviado por Izabel Camargo em 15/03/2015
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