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Havia uma tábua à beira do riacho. Era firme sobre pedras, nas duas pontas. A mocinha alegre, ajoelhada, lavava roupas da família, com uma técnica perfeita. Ouvia o cantar da água que corria cristalina. Ela sorria, ao admirar seu retrato, no espelho natural. Olhava para as árvores floridas e cantava uma canção chamada Jardineira.
Concluído o trabalho, retornava para casa, fazendo musculação. Depois do almoço escutava a novela através do rádio. Mais tarde, ao realizar outras tarefas, sua mãe dizia: — Liga o rádio para ouvir música! — Hoje não precisa, eu canto. Na verdade o mundo era todo dela. Que lindo coração! Será que hoje a felicidade mudou de lugar? Izabel Camargo
Enviado por Izabel Camargo em 09/02/2018
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