Há muitos anos ingressei em um grupo de vinte pessoas, para conhecer alguns países em viagem de turismo. Visitamos Israel, acompanhados por uma brasileira, professora de história que residia em Jerusalém. É impossível relatar tudo o vimos e aprendemos naquela viagem. Como cristãos, ao pisar naqueles lugares sagrados e reviver a história, conhecemos o tamanho da emoção contida no coração de cada um de nós.
Israel é o único país do mundo que observa o preceito bíblico que diz: “Seis dias trabalharás e farás toda a obra, mas o sétimo dia será de repouso para teu Deus”. Chegamos a Jerusalém em um sábado e conferimos a veracidade, pois realmente é dia oficial de descanso - dia de Sabá. Observamos que no muro das lamentações homens e mulheres faziam suas orações em alas separadas por sexo e colocavam bilhetinhos nas frestas das pedras. Todos imitaram; até eu coloquei meu pedido a Jesus. O país é pequeno com apenas vinte mil quilômetros quadrados; informaram-nos que existe vinte por cento de terra fértil, oitenta por cento é irrigada. Conhecemos o mar Morto, que é o ponto mais baixo do globo, quatrocentos metros abaixo do nível do mar, rico em minerais, como sal, magnésio, potássio e cálcio. Passeamos pela bela praia do mar Mediterrâneo que banha Tel Aviv e Jafa. Foi significativa a visita ao mar da Galileia, de água doce, que está há duzentos metros abaixo do nível do mar. Navegamos naquelas águas, em grande barco, ouvindo a história e sentindo a presença de Jesus, por onde Ele passou com seus discípulos na hora da tempestade. Recordamos que os discípulos, assustados, gritaram: Senhor! Senhor! Parece que se ouviu a fala do Mestre: Que homens de pouca fé! Sabe-se que nada aconteceu e voltou a calma. Mesmo tentando economizar o tempo do nosso caro leitor, devemos dizer algo das cidades mais importantes de Israel, a primeira Tel Aviv e a terceira é Hayfa. Na parte alta de Carmelo está a Universidade de Hayfa, planejada pelo grande brasileiro Oscar Niemayer. Como professora universitária, assisti palestras na Universidade Hebrea de Jerusalém; entre outras Universidades citamos Tel Aviv, Beersheba e a Técnica de Hayfa, conhecidas em todo o mundo. Passamos pelas colinas de Golan, avistamos os beduínos nas alturas da Judeia com os rebanhos de cabras e de camelos. A alimentação tem por base produtos cultivados no país. As principais exportações consistem em diamantes cortados, cítricos, produtos agrícolas e moda. É impossível relatar tudo o que conhecemos, pois seria uma longa palestra. Assim, fica uma breve notícia dos lugares sagrados, igrejas, mesquitas, o Domo da Rocha, sinagogas, Jericó, a cidade da quarentena, a mais antiga do mundo (onde existe a tamareira). Caminhamos pelo Monte do Templo e sentimos a energia do Sermão da Montanha. Arrepiamo-nos ao visitar o Santo Sepulcro. Em estado de oração conhecemos a Tumba da Virgem, visitada por árabes e judeus. O monte das Oliveiras, sagrado para o cristianismo, foi onde Jesus ensinou o Pai Nosso e, na Igreja do mesmo nome, apreciamos os quadros com a oração escrita em todos os idiomas do mundo. As emoções foram testadas no contato com a história viva “in loco”. No momento em que ouvimos uma palestra explicativa, na sala da Santa Ceia, sobre a distribuição dos pães, as lágrimas rolaram em todos os rostos. Não é verdade que homem não chora! Izabel Camargo
Enviado por Izabel Camargo em 18/05/2018
Alterado em 18/05/2018 Copyright © 2018. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |